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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Química

Descoberta 1: Bomba de Hidrogênio.

Responsável: Edward Teller

 Descoberta em 1952 , a bomba de hidrogenio  é o mais possante artefato explosivo produzido pelo homem. Essa bomba tem uma força explosiva milhares de vezes maior que a da bomba atômica que destruiu as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasáqui.
 Em 1º de novembro de 1952, especialistas norte-americanos detonaram a primeira arma de hidrogênio da grandeza de megaton. Essa explosão liberou uma energia de 10,4 megatons. Em 30 de outubro de 1961, cientistas da URSS explodiram uma bomba de hidrogênio com uma potência de 58 megatons.

Obs: 1 megaton equivale a cerca de um milhão de toneladas de TNT.

Funcionamento: Dois átomos de hidrogênio se chocam com bastante energia e fusionam, transformando-se num átomo mais pesado. Nesta fusão há liberação de uma grande quantidade de energia.
 O hidrogênio leve comum (H¹) reagiria lentamente para ser utilizável como explosivo. Então os cientistas usam isótopos mais pesados de hidrogênio,o deutério (H²), e o trício (H³), um isótopo tornado radioativo artificialmente.
 Esses isótopos reagem mais rapidamente do que o Hidrogênio leve. Primeiramente uma bomba atômica explode, agindo como detonador. Ela fornece o calor e a pressão necessários à fusão. Em seguida, uma mistura de deutério (H²) e trício (H³) se funde, em uma reação termonuclear, que libera rapidamente grandes quantidades de energia, com efeito devastador.

Efeitos: "Neve Radioativa": Isótopos radioativos produzidos durante a explosão permanecem na atmosfera e precipitam.

Onda de Choque: uma rajada de calor é emitida, semelhante ao de uma bomba atômica.

Choque eletromagnético: ao explodir a bomba libera uma onda eletromagnética que danifica principalmente a rede elétrica e aparelhos eletrônicos.

Inverno nuclear: incêndios de grandes proporções provocados pela bomba produzem uma fumaça espessa e toxica, bloqueando a luz do Sol e resultando mudanças climáticas, esses efeitos são catastróficos para a vida animal e vegetal da região afetada.
Descoberta 2: Elemento Califórnio

Responsáveis: Albert Ghiorso, Kennerth Stret Jr. e Glenn T. Seaborg

 Descoberto em 1950 por uma equipe de pesquisadores na Universidade da Califórnia, bombardeando o elemento cúrio com partículas alfa.
 O califórnio-252 é um forte emissor de nêutrons, por isso, extremamente radioativo e prejudicial.

  É usado para encontrar camadas de água e de óleo em poços de petróleo .
 É uma fonte portátil de nêutrons, tornado-se útil em processos de análise por ativação de nêutrons, podendo ser usado como fonte de radiação em radiologia na análise da superfície de outros planetas através de sondas espaciais .
 Pode ser usado como fonte de nêutrons em reatores nucleares.
Classe: Metal , transição interna
Cor e aparência: Branco prateado
Massa atômica: 251


Endemia 1: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Segundo teorias, iniciada no final dos anos 1950 no Congo Belga , é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que reduz a eficácia do sistema imunológico e deixa as pessoas suscetíveis a infecções . O HIV é transmitido através do contato direto de uma membrana mucosa ou na corrente sanguínea com um fluido corporal que contêm o HIV.

Medicamento: Atualmente não existem medicamentos que curem a AIDS , estes medicamentos existentes melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT (zidovudina) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da AIDS ainda em sua fase inicial.

Funcionamento: É fosforilizada no interior da célula para monofosfato de zidovudina através da timidinocinase celular; o monofosfato se converte em difosfato pela ação da dimitilatocinase celular e logo se converte em trifosfato através de outras enzimas celulares.
 O trifosfato de zidovudina compete como substrato com o trifosfato de timidina natural para se incorporar às cadeias do DNA viral, que se formam pela ação da transcriptase inversa do retrovírus (DNA polimerase dependente de RNA).
 O trifosfato de zidovudina interrompe prematuramente o crescimento da cadeia de DNA, já que o grupo 3'- azida impede novas uniões fosfodiéster -5'-3' e, portanto, inibe a divisão do vírus. A afinidade da zidovudina com a transcriptase inversa do retrovírus é maior que com a DNA polimerase humana e permite a inibição seletiva da replicação viral sem bloquear a replicação celular.

Efeitos colaterais: Anemia,Cansaço,Confusão mental, Constipações, Diarréia, Dor de cabeça, Estomatite, Granulopenia, Mal estar, Manchas na pele, Náusea, Perda de apetite, Tosse, Ulcerações e Vômito.

Endemia 2: Doença de Chagas

É uma infecção causada pelo Trypanossoma cruzi e transmitida por insetos como barbeiros.

Sintomas: Febre, Mal estar, inflamação e dor nos gânglios linfáticos; Vermelhidão, Problemas cardíacos e aumento do fígado e do baço.

Medicamento: Benzonidazol

Funcionamento: O benzonidazol atua através do mecanismo de stress redutivo, envolvendo modificação covalente de macromoléculas, como as de DNA, por intermediários nitroredutores. Proporcionando a perda da capacidade de multiplicação do parasito Tripanosoma cruzi e assim a cura do paciente.

Efeitos colaterais: Anorexia, vômitos, e dermatite alérgica, provavelmente como consequência dos danos oxidativos ou redutivos no tecido do hospedeiro.