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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

História

O suicídio de Getúlio Vargas


 Deposto em 1945, Vargas retornou à presidência, em 1951, ao derrotar nas urnas seu principal adversário, o brigadeiro Eduardo Gomes. Em 1954, viu-se envolvido em um escândalo político que adquiriu enormes proporções. No dia 5 de agosto, seu inimigo político, o jornalista Caros Lacerda, retornava para casa, após participar de uma conferência antigetulista, quando sofreu um atentado. Seu acompanhante, o major da Aeronáutica Rubens Florentino Vaz, morreu baleado no peito. Lacerda recebeu um tiro no pé e passou a acusar Vargas de ser o comandante do crime. As investigações apontaram Gregório Fortunato, chefe da guarda presidencial e guarda-costas de Getúlio Vargas como o responsável pela contratação dos pistoleiros.

 O suicídio de Getúlio Vargas, aos 72 anos, levou milhares de brasileiros as ruas. Inconformados com a morte de seu líder, e acusando Carlos Lacerda de ser o responsável pelo suicídio do Presidente, a população iniciou um quebra-quebra em várias cidades brasileiras. O povo queimou caminhões de jornais da oposição, depredou redações, apedrejou a embaixada norte-americana e acabou entrando em confronto co a polícia.
 Durante o velório de Vargas, calcula-se que um milhão de pessoas dirigiram-se ao Palácio do Catete, onde o corpo do presidente foi velado. Em São Borja, no Rio Grande do Sul, cidade natal de Vargas, para onde o corpo do presidente foi levado, uma grande multidão acompanhou o enterro.


Televisão no Brasil

Em 18 de setembro de 1950, a TV Tupi de São Paulo, fez a primeira transmissão comercial televisiva do Brasil. Com isso, o país foi o quarto a possuir uma emissora de televisão, atrás apenas de Estados Unidos, Inglaterra e França. Pouco tempo depois, em 2 de janeiro de 1951, é inaugurada a TV Tupi do Rio. Sua primeira transmissão, na festa de lançamento da emissora, e uma entrevista do cantor francês Maurice Chévalier, um dos mais famosos do mundo na época, feita pelo jornalista Arnaldo Nogueira. Essa entrevista foi realizada no primeiro talk-show da TV brasileira, Falando Francamente, idealizado, criado e apresentado pelo então jornalista.
 O principal responsável pela transmissão foi o jornalista Assis Chateaubriand, dono da então poderosíssima rede de empresas de comunicação, Diários Associados. Ele importou equipamentos e aparelhos dos Estados Unidos.
 Chateaubriand convidou vários jornalistas e ex-radialistas como Arnaldo Nogueira e pessoas famosas já naquela época como Hebe Camargo para apresentarem a primeira transmissão. Arnaldo Nogueira o fez, mas a hoje apresentadora Hebe Camargo acabou não comparecendo ao estúdio no horário da transmissão. Hebe Camargo participou das transmissões já a partir do segundo dia da televisão no Brasil. Em uma dessas apresentações pioneiras, ela teria cantado o "Hino da Televisão", mas sua participação no primeiro dia de transmissão foi substituída por Lolita Rodrigues. E Arnaldo Nogueira continuou fazendo muito sucesso, principalmente no Rio de Janeiro e com a criação de mais dois programas dele: Senhora Opinião e Idéias e Imagens. Ou seja, pessoas como essas ditas acima contribuíram e fizeram com que a TV Brasileira atingisse seu auge, na década em que o Brasil mais cresceu em dua história, a de 1950.
 Depois da TV Tupi de São Paulo 1950 e da TV Tupi de Rio de Janeiro, em 1951, começaram a surgir várias outras emissoras como a TV Paulista, no ano seguinte.
 a Rede Record de Televisão, fundada em 1953 na Cidade de São Paulo, é a mais antiga televisão brasileira em existência. Ela se tornou uma rede de televisão de alcance nacional a partir de 1990, e está presente em todo o mundo através da Record Internacional.
 Em abril de 1965, na Cidade do Rio de janeiro, foi fundada a Rede Globo de Televisão que se tornou hoje a maior rede de televisão do Brasil, também com alcance em todo o mundo, pela Globo Internacional.
 Os teleteatros ao vivo faziam muito sucesso, como o Grande Teatro Tupi e o Teatrinho Trol. Humorísticos e shows também tinham grande audiência, como o Noite de Gala com Flávio Cavalcanti, O Mundo é das Mulheres, de Hebe Camargo, e a Família Trapo com Ronald Golias.
Família Trapo
Revolução Cubana

Cuba antes da revolução: causas da revolução

 Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha de grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.

A Organização da Revolução


Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um rupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana.

A tomada do poder e a implantação do socialismo


No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reforma nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.